"O tempo passa, o tempo voa, e o TC Bamerindus continua numa boa....". Talvez você tenha reconhecido este jingle. De qualquer forma, a primeira parte dele é muito verdade: o tempo realmente passa rápido (se você reconheceu este jingle, não vai negar isso). Já a segunda parte, dado que o TC Bamerindus não existe mais, ficou comprometida.
Tocando neste assunto...
Estava no shopping quando reparei algumas crianças brincando com o pai. Não acreditei quando me dei conta das brincadeiras que elas estavam fazendo com ele! Tais brincadeiras haviam sumido completamente da minha memória, e fiquei satisfeito em saber que elas são perpetuadas de geração em geração. Julguem por vocês mesmos:
- Com dois dedos, os participantes se alternam entre dar e receber tapinhas para ver quem desiste primeiro. À luz do meu conhecimento atual de física, vejo que o resultado desta brincadeira é invariante se os participantes se alternam ou se apenas um dá e o outro recebe os tapinhas (terceira lei de Newton). Seja como for, alternar os tapinhas continua sendo o mais indicado por parecer ser a forma mais justa de se brincar;
- Pedir, sob algum pretexto, que o outro entrelace os dedos da mão. Após isso, apertar com as duas mãos os dedos desta pessoa. O aperto entre os ossos dos dedos entrelaçados causam-lhe dor (por algum motivo macabro, isto é engraçado às crianças).
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Seguro contra acidentes pessoais
Por quase R$ 1 milhão será possível comprar um carro que voa em 2011. Ainda não tenho o dinheiro, mas para fugir do trânsito, vale a pena continuar economizando para chegar lá. Pelo jeito que anda o mercado imobiliário, comprar um destes sairá ainda mais em conta do que comprar um imóvel na Zona Sul.
Tocando neste assunto...
Hoje, mais uma vez, um cara de telemarketing me ligou (claro, se ele é de telemarketing, não poderia ter batido na minha porta). Estava indo para o trabalho, em outras palavras estava condenado a uma hora de Linha Vermelha congestionada, e achei que conversar com aquele sujeito poderia ser mais divertido. Resolvi, desta maneira, prosseguir com o assunto.
-- Senhor Fabiano, bom dia! Estamos ligando para oferecer um produto exclusivo do seu banco! Trata-se de um seguro contra acidentes pessoais onde o senhor poderá contar...
Eu ainda não havia respondido o bom dia. É impressionante como estes caras gostam de falar! Às vezes, sinto que eles até se irritam quando a gente os interrompe.
-- Mas o que cobre exatamente este seguro?
Pronto. Fiz a pior coisa que se pode fazer diante de um vendedor: fazer uma pergunta a ele. Agora, ele tinha indícios de que minimamente eu poderia ter interesse no produto, e logo a investida contra mim se torna mais pesada a partir deste momento. O camarada começou a listar uma série de acidentes que o seguro contemplava. Tantos, e com tantos detalhes, que no final eu já estava sentindo a perna dormente. Decidi parar com o papo:
-- Senhor, para lhe dizer a verdade, eu jã tenho um outro seguro e estou satisfeito com ele. Obrigado.
-- Neste caso, nós temos um outro seguro que contempla acidentes complementares, que não são cobertos em geral pelos outros seguros. Não gostaria de aumentar a sua cobertura atual?
Acabei desligando sem saber quais seriam estes outros acidentes não cobertos que poderiam me interessar. Mas imagino que seja algo como ferimentos decorrentes de batida de carro por conversar com atendentes de telemarketing no caminho para o trabalho.
Tocando neste assunto...
Hoje, mais uma vez, um cara de telemarketing me ligou (claro, se ele é de telemarketing, não poderia ter batido na minha porta). Estava indo para o trabalho, em outras palavras estava condenado a uma hora de Linha Vermelha congestionada, e achei que conversar com aquele sujeito poderia ser mais divertido. Resolvi, desta maneira, prosseguir com o assunto.
-- Senhor Fabiano, bom dia! Estamos ligando para oferecer um produto exclusivo do seu banco! Trata-se de um seguro contra acidentes pessoais onde o senhor poderá contar...
Eu ainda não havia respondido o bom dia. É impressionante como estes caras gostam de falar! Às vezes, sinto que eles até se irritam quando a gente os interrompe.
-- Mas o que cobre exatamente este seguro?
Pronto. Fiz a pior coisa que se pode fazer diante de um vendedor: fazer uma pergunta a ele. Agora, ele tinha indícios de que minimamente eu poderia ter interesse no produto, e logo a investida contra mim se torna mais pesada a partir deste momento. O camarada começou a listar uma série de acidentes que o seguro contemplava. Tantos, e com tantos detalhes, que no final eu já estava sentindo a perna dormente. Decidi parar com o papo:
-- Senhor, para lhe dizer a verdade, eu jã tenho um outro seguro e estou satisfeito com ele. Obrigado.
-- Neste caso, nós temos um outro seguro que contempla acidentes complementares, que não são cobertos em geral pelos outros seguros. Não gostaria de aumentar a sua cobertura atual?
Acabei desligando sem saber quais seriam estes outros acidentes não cobertos que poderiam me interessar. Mas imagino que seja algo como ferimentos decorrentes de batida de carro por conversar com atendentes de telemarketing no caminho para o trabalho.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Serviço militar obrigatório
Descobri que na Turquia o serviço militar é obrigatório. Obrigatório mesmo: nenhum homem escapa. O sujeito tem o período entre aproximadamente os dezoito e trinta anos para decidir em que ano servirá. E lá o negócio literalmente pega fogo. Com os conflitos com os Curdos e a presença forte de terroristas que rolam por lá (para se entrar num shopping center na Turquia é necessário passar antes pelo detector de metais), é quase certo que o soldado alguma hora dará um tiro em direção a alguém.
Tocando neste assunto...
Hoje um amigo meu de muitos e muitos anos atrás me chamou para comermos uma pizza e conversarmos (não ao mesmo tempo, naturalmente). Faz um tempo que não o via. Tendo ainda a notícia acima fresca na cabeça, logo me veio a lembrança de quando ele e eu fomos nos alistar, no mesmo dia, na mesmo batalhão do exército. Tendo-se em vista que não pretendíamos seguir carreira militar e nem aprender a dar tiros, ambos encontrávamos munidos de atestados médicos para evitar o pior de sermos selecionados e perdermos um ano de vida. Numa certa hora, o sargento comandou:
-- Quem tiver atestado médico, aproxime-se!
Rapidamente quase todo mundo colocou um atestado na mesa. Quando o sargento chegou na análise do atestado do meu amigo, ele gritou:
-- Quem é Fulano de Tal?
-- Sou eu -- respondeu o meu amigo, surpreso. E o sargento:
-- Rapaz, se você de fato tem todos estes problemas de coluna, é um milagre que você esteja agora de pé!
Tocando neste assunto...
Hoje um amigo meu de muitos e muitos anos atrás me chamou para comermos uma pizza e conversarmos (não ao mesmo tempo, naturalmente). Faz um tempo que não o via. Tendo ainda a notícia acima fresca na cabeça, logo me veio a lembrança de quando ele e eu fomos nos alistar, no mesmo dia, na mesmo batalhão do exército. Tendo-se em vista que não pretendíamos seguir carreira militar e nem aprender a dar tiros, ambos encontrávamos munidos de atestados médicos para evitar o pior de sermos selecionados e perdermos um ano de vida. Numa certa hora, o sargento comandou:
-- Quem tiver atestado médico, aproxime-se!
Rapidamente quase todo mundo colocou um atestado na mesa. Quando o sargento chegou na análise do atestado do meu amigo, ele gritou:
-- Quem é Fulano de Tal?
-- Sou eu -- respondeu o meu amigo, surpreso. E o sargento:
-- Rapaz, se você de fato tem todos estes problemas de coluna, é um milagre que você esteja agora de pé!
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