domingo, 15 de agosto de 2010

Seguro contra acidentes pessoais

Por quase R$ 1 milhão será possível comprar um carro que voa em 2011. Ainda não tenho o dinheiro, mas para fugir do trânsito, vale a pena continuar economizando para chegar lá. Pelo jeito que anda o mercado imobiliário, comprar um destes sairá ainda mais em conta do que comprar um imóvel na Zona Sul.

Tocando neste assunto...

Hoje, mais uma vez, um cara de telemarketing me ligou (claro, se ele é de telemarketing, não poderia ter batido na minha porta). Estava indo para o trabalho, em outras palavras estava condenado a uma hora de Linha Vermelha congestionada, e achei que conversar com aquele sujeito poderia ser mais divertido. Resolvi, desta maneira, prosseguir com o assunto.

-- Senhor Fabiano, bom dia! Estamos ligando para oferecer um produto exclusivo do seu banco! Trata-se de um seguro contra acidentes pessoais onde o senhor poderá contar...

Eu ainda não havia respondido o bom dia. É impressionante como estes caras gostam de falar! Às vezes, sinto que eles até se irritam quando a gente os interrompe.

-- Mas o que cobre exatamente este seguro?

Pronto. Fiz a pior coisa que se pode fazer diante de um vendedor: fazer uma pergunta a ele. Agora, ele tinha indícios de que minimamente eu poderia ter interesse no produto, e logo a investida contra mim se torna mais pesada a partir deste momento. O camarada começou a listar uma série de acidentes que o seguro contemplava. Tantos, e com tantos detalhes, que no final eu já estava sentindo a perna dormente. Decidi parar com o papo:

-- Senhor, para lhe dizer a verdade, eu jã tenho um outro seguro e estou satisfeito com ele. Obrigado.

-- Neste caso, nós temos um outro seguro que contempla acidentes complementares, que não são cobertos em geral pelos outros seguros. Não gostaria de aumentar a sua cobertura atual?

Acabei desligando sem saber quais seriam estes outros acidentes não cobertos que poderiam me interessar. Mas imagino que seja algo como ferimentos decorrentes de batida de carro por conversar com atendentes de telemarketing no caminho para o trabalho.

O mundo era perfeito

Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...