Terminou a Copa do Mundo de 2010. Ainda bem, desde que o Brasil saiu, ficou sem graça. E não venha me dizer que não tenho espírito desportivo, seu perdedor!
Tocando neste assunto...
... o bordão do Arnaldo César Coelho "a regra é clara" me chamou à atenção de um fato curioso. Como todos sabem, esta expressão é utilizada por ele para fornecer uma explicação das regras do futebel que se aplicam ao lance sendo comentado, seguido por uma aprovação ou reprovação do julgamento do árbitro. Mas, a propósito: alguém já leu um manual de regras do futebol?
Eu já li vários manuais de jogos de tabuleiro, de jogos de carta, apostila de voleyball e handball nas aulas de educação física, mas nunca li nenhuma regra sobre futebol. Tudo que aprendi foi na prática. Primeiro, descobri que jogador "de linha" não poderia colocar a mão na bola, apenas o goleiro. Depois descobri que no jogo profissional o fim de partida era por tempo, não por placar como era usual nas peladas que eu tinha com meus amigos. Por fim, aprendi sobre escanteio, lateral e impedimento. E era tudo. Curso completado com 7 anos de idade. De maneira geral, não precisei ler nada mais para entender todos os jogos de futebol a que assisti ao longo dos anos. Será que este fato me classifica como um gênio da teoria futebolística?
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Na fila do Subway
Abriu um Subway aqui perto de casa. Foi ótimo, adoro Subway. E pelo jeito, a vizinhança inteira: desde que inaugurou, a fila é enorme, em qualquer horário que se vá lá. Bom, pelo menos nos horários em que lá estive. Salvo por um grande azar, o negócio está realmente bombando.
Estava lá na fila quilométrica, quando entra um cara nervoso de dois metros de altura berrando:
-- O dono de um Peugeot vermelho estacionado aqui fora está aqui ?!
O dono do tal Peugeot tinha parado na frente da saída de garagem do sujeito. Bem que eu estava escutando buzinas frenéticas há um bom tempo! O camarada devia estar há pelo menos quinze minutos querendo sair de casa, buzinando na tentativa de chamar a atenção do dono que potencialmente estaria nas redondezas. Resignado, ele foi em busca do motorista folgado. O Subway foi uma boa tentativa, dado o número de pessoas ali.
-- O dono de um Peugeot vermelho estacionado aqui fora se encontra aqui ?! -- insistiu o grandalhão.
Um rapaz na fila, finalmente respondeu:
-- Não!
Não?! Como alguém responde 'não' a uma pergunta como esta? Esta pergunta é uma daquelas as quais ou se responde sim, ou não se sabe! Havia algo de suspeito no sujeito. O dono da garagem também farejou isto.
-- Você sabe onde ele está, portanto?
-- Não, na verdade não...
-- Então como sabe que ele não está aqui?
-- Sei lá, imaginei que não... se estivesse, já teria se pronunciado.
É, tudo bem. Não tinha uma resposta melhor mesmo. Com aquele "Não!" o rapaz da fila se entregou. Devia estar tentando despachar o grandalhão nervoso antes que alguém nas proximidades denunciasse "Ei, eu vi este cara estacionando este Peugeot!". Devia estar preferindo pegar o carro de volta no pátio do Detran depois que o veículo fosse rebocado a se identificar.
Tocando neste assunto...
Se tem um restaurante fast food que acho que desbanca o McDonalds é o Subway. Se ainda não conhece, tente o Frango Teriaki com molho de mostarda e mel. Depois você me conta. Só tome cuidado com o local onde para o carro.
Estava lá na fila quilométrica, quando entra um cara nervoso de dois metros de altura berrando:
-- O dono de um Peugeot vermelho estacionado aqui fora está aqui ?!
O dono do tal Peugeot tinha parado na frente da saída de garagem do sujeito. Bem que eu estava escutando buzinas frenéticas há um bom tempo! O camarada devia estar há pelo menos quinze minutos querendo sair de casa, buzinando na tentativa de chamar a atenção do dono que potencialmente estaria nas redondezas. Resignado, ele foi em busca do motorista folgado. O Subway foi uma boa tentativa, dado o número de pessoas ali.
-- O dono de um Peugeot vermelho estacionado aqui fora se encontra aqui ?! -- insistiu o grandalhão.
Um rapaz na fila, finalmente respondeu:
-- Não!
Não?! Como alguém responde 'não' a uma pergunta como esta? Esta pergunta é uma daquelas as quais ou se responde sim, ou não se sabe! Havia algo de suspeito no sujeito. O dono da garagem também farejou isto.
-- Você sabe onde ele está, portanto?
-- Não, na verdade não...
-- Então como sabe que ele não está aqui?
-- Sei lá, imaginei que não... se estivesse, já teria se pronunciado.
É, tudo bem. Não tinha uma resposta melhor mesmo. Com aquele "Não!" o rapaz da fila se entregou. Devia estar tentando despachar o grandalhão nervoso antes que alguém nas proximidades denunciasse "Ei, eu vi este cara estacionando este Peugeot!". Devia estar preferindo pegar o carro de volta no pátio do Detran depois que o veículo fosse rebocado a se identificar.
Tocando neste assunto...
Se tem um restaurante fast food que acho que desbanca o McDonalds é o Subway. Se ainda não conhece, tente o Frango Teriaki com molho de mostarda e mel. Depois você me conta. Só tome cuidado com o local onde para o carro.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Assinatura de jornal
Pela centésima octagésima nona vez recebi uma ligação do telemarketing do jornal que assinava insistindo para que eu retome a assinatura. Cada vez é oferecido um brinde diferente. Afinal de contas: estes caras querem me persuadir com um brinde porque consideram que o jornal em si não é vendável?
Até imagino o diálogo dentro de pouco tempo:
-- Sr. Fabiano, o senhor está podendo falar?
-- Olha, na verdade...
-- Ótimo senhor. Somos da Central de Relacionamento do jornal que o senhor costumava assinar e gostaríamos de lhe oferecer um brinde muito especial: um console Play Station 3 inteiramente grátis.
-- Que legal! Preciso me comprometer a algo?
-- Bem senhor, o senhor receberá o jornal por um ano, todos os dias, por apenas R$ 19,90 mensais.
-- Hmm, neste caso, deixa para lá, fica para a próxima...
Ficar acumulando jornal não lido todo dia? O trabalho não compensa o benefício.
Tocando neste assunto...
... é muito mais divertido e eficiente buscar as notícias on-line. Quando a geração dos anos 70/80 se for, será que o jornal impresso sobreviverá? Eu duvido, exceto se os brindes forem realmente bons.
Até imagino o diálogo dentro de pouco tempo:
-- Sr. Fabiano, o senhor está podendo falar?
-- Olha, na verdade...
-- Ótimo senhor. Somos da Central de Relacionamento do jornal que o senhor costumava assinar e gostaríamos de lhe oferecer um brinde muito especial: um console Play Station 3 inteiramente grátis.
-- Que legal! Preciso me comprometer a algo?
-- Bem senhor, o senhor receberá o jornal por um ano, todos os dias, por apenas R$ 19,90 mensais.
-- Hmm, neste caso, deixa para lá, fica para a próxima...
Ficar acumulando jornal não lido todo dia? O trabalho não compensa o benefício.
Tocando neste assunto...
... é muito mais divertido e eficiente buscar as notícias on-line. Quando a geração dos anos 70/80 se for, será que o jornal impresso sobreviverá? Eu duvido, exceto se os brindes forem realmente bons.
domingo, 4 de julho de 2010
Vendedor de brincos
Um amigo esteve em Salvador a passeio e me contou uma estória curiosa.
Disse que estava a beira-mar, curtindo uma água de coco com a namorada, quando um ambulante vendendo brincos artesanais aparece.
-- Quanto é este? - perguntou a namorada do meu amigo.
-- Cinco reais.
-- E este?
-- Todos são cinco reais, não tem diferença.
Percebendo que a namorada havia gostando dos dois, o meu amigo barganha:
-- E se eu comprar os dois, dá para fazer por quanto?
Ao que o ambulante responde depois de pensar um pouco:
-- Os dois são quinze reais.
Espera aí. Se cada um era cinco, por que dois seriam quinze? Ao ser questionado, o vendedor abre o jogo:
-- Rapaz, é o seguinte: eu faço uma quantidade de brincos tal que, vendendo toda ela no mês a cinco reais cada, passo o mês tranquilo. Mas se cada cliente comprar mais do que a quantidade que espero que eles comprem, meus brincos acabam antes do mês fechar, e a minha mulher não vai me dar sossego até que eu faça mais brincos para vender.
Já pensou se esta moda pega? Até imagino a seguinte conversa num restaurante:
-- Por favor, poderia me trazer o menu de sobremesas?
-- Senhor, infelizmente o senhor não poderá ter uma sobremesa, dado que o senhor pediu um prato despendioso do cardápio. Nossa receita mensal não comportaria.
Tocando neste assunto...
... na hora eu não falei nada com o meu amigo, mas pensando bem, fica aqui um recado para ele: barganhar um brinco de cinco reais é brincadeira, hein!
Disse que estava a beira-mar, curtindo uma água de coco com a namorada, quando um ambulante vendendo brincos artesanais aparece.
-- Quanto é este? - perguntou a namorada do meu amigo.
-- Cinco reais.
-- E este?
-- Todos são cinco reais, não tem diferença.
Percebendo que a namorada havia gostando dos dois, o meu amigo barganha:
-- E se eu comprar os dois, dá para fazer por quanto?
Ao que o ambulante responde depois de pensar um pouco:
-- Os dois são quinze reais.
Espera aí. Se cada um era cinco, por que dois seriam quinze? Ao ser questionado, o vendedor abre o jogo:
-- Rapaz, é o seguinte: eu faço uma quantidade de brincos tal que, vendendo toda ela no mês a cinco reais cada, passo o mês tranquilo. Mas se cada cliente comprar mais do que a quantidade que espero que eles comprem, meus brincos acabam antes do mês fechar, e a minha mulher não vai me dar sossego até que eu faça mais brincos para vender.
Já pensou se esta moda pega? Até imagino a seguinte conversa num restaurante:
-- Por favor, poderia me trazer o menu de sobremesas?
-- Senhor, infelizmente o senhor não poderá ter uma sobremesa, dado que o senhor pediu um prato despendioso do cardápio. Nossa receita mensal não comportaria.
Tocando neste assunto...
... na hora eu não falei nada com o meu amigo, mas pensando bem, fica aqui um recado para ele: barganhar um brinco de cinco reais é brincadeira, hein!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Brasil fora da Copa
Eu sei. Eu também acreditei.
A decepção que bate nem é tanto do Brasil ter sido desclassficado da Copa. Acho que o problema maior é que o futebol é o único esporte para o qual os brasileiros realmente torcem. É como investir todo o nosso dinheiro em ações de uma única empresa: quando esta estiver indo mal, o descontentamento é mais evidente.
Tocando neste assunto...
... embora tivéssemos o Dunga, o Feliz era holandês. Agora, como ouvi pela Internet por estes dias, o jeito é voltar cantando: "Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou!... Paralá-ti-bum, paralá-ti-bum..."
A decepção que bate nem é tanto do Brasil ter sido desclassficado da Copa. Acho que o problema maior é que o futebol é o único esporte para o qual os brasileiros realmente torcem. É como investir todo o nosso dinheiro em ações de uma única empresa: quando esta estiver indo mal, o descontentamento é mais evidente.
Tocando neste assunto...
... embora tivéssemos o Dunga, o Feliz era holandês. Agora, como ouvi pela Internet por estes dias, o jeito é voltar cantando: "Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou!... Paralá-ti-bum, paralá-ti-bum..."
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O mundo era perfeito
Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...
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Estes dias eu vi o Tropa de Elite 2. Eu sei, todo mundo já deve ter visto. Com criança pequena, as idas ao cinema são muito menos freqüentes...
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Dias atrás fiquei chocado com a notícia de que um amigo que há muito não via faleceu por motivo de doença. Novo, antes dos quarenta. Deixou ...