segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sobre decepções e desculpas esfarrapadas

Sabe aquela decepção que bate quando tínhamos uma sensação de que algo de errado estava acontecendo e descobrimos, tempos depois, que não só era verdade mas também que ela estava o tempo todo debaixo do nosso nariz e não percebemos? Pois é, meus amigos, isto aconteceu comigo. Mas como diria o homem dentro do armário: Calma! Não é nada do que estão pensando! O problema foi que descobri, lendo o artigo recente do blog da Silmara, dois fatos desta natureza.

O primeiro, é que as mulheres mentem sobre os preços das (infindáveis) peças de vestuário que adquirem. Se eu já achava um absurdo, prefiro nem investigar, por motivos médicos, o quanto esta informação me chega distorcida.

O segundo, é que a desculpa que dou quando me ligam em nome de alguma instituição de caridade, aquela de não poder contribuir por já ajudar a outras instituições, é muito esfarrapada -- todo mundo usa. Fiquei perplexo ao saber disso. Achava que era original, e que ninguém desconfiava que era apenas uma desculpa. Em retrospectiva, imagino agora que cada atendente do outro lado da linha torcia o nariz enquanto eu, do lado de cá, achava que estava abafando. O pior de tudo é que, ainda por cima, a desculpa basicamente é uma mentira. Francamente, Fabiano, que papelão!

Tocando neste assunto....

Uma vez, dado o peso na minha consciência de ficar negando ajuda a idosos abandonados em asilos e crianças que precisam de remédios para câncer, decidi que devia ajudar. Mas antes de efetivar a ajuda, resolvi pedir o CNPJ, a página, ou qualquer informação que fornecesse credibilidade ao pedido. A atendente desconversou e desligou o telefone. Semanas depois, mesma coisa em outra ligação. É uma pena que haja ou entidades muito mal organizadas na ação de solicitar ajuda, ou pessoas tão sem coração de quererem lucrar com este tipo de assunto. Mais uma decepção.

O mundo era perfeito

Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...