segunda-feira, 23 de maio de 2011

O tempo passa, o tempo voa!...

Nem parece, mas faz hoje um ano desde a minha primeira postagem  (nota para os distraídos: isto é uma outra maneira de dizer que o blog está comemorando o seu primeiro aniversário). Eu não iria escrever nada, mas devido ao aniversário e toda aquela estória de "não passar em branco",  achei que deveria escrever alguma coisa. 

Bom, já que comecei, farei uma pequena consideração sobre o aniversário. Não que isto seja em si grande coisa, mas visa atender o humilde propósito de contar uma curiosidade. Há 365 dias atrás eu estava andando de carro pensando na vida (não é à toa que já dei umas batidas nas traseiras por aí) e cheguei à conclusão de duas coisas importantes. 

Primeiro, que a minha professora de português da quinta-série, professora Cláudia, estava certa. Se eu quisesse melhorar na comunicação, tanto escrita quanto falada, o caminho era treinar a escrita. Como eu estava voltando da universidade com um monte de revisões por fazer num texto de um artigo, concluí que eu estava errado nestes 20 anos em não procurar exercitar a escrita. 

Além disso, ponderei que se eu morresse ali, naquele momento, o que seria da minha filha pequena, sem aquelas estórias que os filhos se cansam de ouvir dos pais? Estou me referindo sobre aquelas estórias incríveis (do ponto de vista dos pais) sobre como eles eram os tais na juventude. Ou seja, aquelas estórias todas distorcidas em relação aos reais acontecimentos. Ela ficaria além de sem herança, sem estas estórias para contarem a seus eventuais filhos (aquelas que começam com "o seu avô contava que..." que, para os netos, são como verdade absoluta). Achei que um blog cumpriria bem as duas preocupações. Já o problema da herança ainda está em aberto, pois a solução é mais complicada.

Tocando neste assunto...

Gostaria de agradecer a todos vocês pela leitura das postagens. Nunca imaginei que, além das minhas professoras que eram obrigadas a ler o que eu escrevia, alguém o faria por livre e espontânea vontade. Alguns, chegam ao cúmulo de repassar o texto a frente, sob risco de perderem os (per)seguidores virtuais (ou será que é justamente este o objetivo?!). Para mim, é motivo de muita honra. Agradeço pelas palavras de incentivo que às vezes chegam. Quando estou sem muita idéia sobre o que escrever, um comentário positivo parece que vem com uma anexada.

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