sábado, 29 de maio de 2010

Fazer o necessário

Depois de quase dois anos e meio de idas e vindas na metodologia de como educar a minha filha, acho que finalmente cheguei ao ponto de distinguir, com razoável precisão, onde termina uma preferência particular dela de onde começa uma boa pirraça. É uma linha tênue cuja identificação é importante. Com efeito, não queremos nem privar os filhos do atendimento de algumas vontades que lhes são peculiares, nem queremos ser vistos como lenientes. Toda a dificuldade reside em fazê-los entender que nem sempre o que eles querem é o melhor, ou o mais correto, a ser feito.

Tocando neste assunto...

... estava navegando pelos canais da TV, quando interessei-me por um especial sobre as obras de um arquiteto reconhecido mundialmente. No final do programa, finalizando uma estrevista, ele afirmou algo mais ou menos assim (não menciono o seu nome para evitar de colocar referência ao programa, dado que não a tenho, e de citar a frase dita tal qual, exatamente pelo mesmo motivo):

'-- Um bom arquiteto é aquele que faz arquitetura da maneira que acha que tem que ser feito, não aquela que esperam que ele faça.'

De alguma forma, isto me lembrou a educação da minha filha.

O mundo era perfeito

Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...