segunda-feira, 24 de maio de 2010

Googando sobre Pinóquio, quem diria!

Hoje a minha filha custou a dormir. Eu já tinha contado duas longas estórias, cheias de encenação e tudo o que uma boa contação tem direito, quando ela finalmente aceitou que eu apagasse as luzes.

Na missão de fazê-la dormir, há três objetivos sucessivos, que culminam na vitória. Primeiro, é necessário que ela aceite, sem espernear, que a luz seja apagada, deixando acesa apenas a luz da luminária. Em seguida, entra-se na etapa na qual o resultado a ser alcançado é induzi-la a pedir Nescau. Após a mamadeira, já está quase lá. Só falta terminar a estória interrompida pelo pedido de Nescau e dar um beijo de boa-noite.

Já na etapa pós-Nescau, terminei a estória do Pinóquio, dizendo: "(...) e eles foram felizes para sempre!". Ao me aproximar para dar o beijo final, eis que surge a surpresa:

-- Papai, e a baleia?

-- Hein?

-- A baleia, faltou a baleia.

-- Boa-noite, filha...

-- Não papai, você esqueceu de contar a parte da baleia!

Realmente! Ela tinha razão! Lembrei-me de quando eu era criança, e tinha um disco de vinil com contos infantis, e em particular do trecho da narrativa onde Pinóquio e Gepeto se encontram dentro da barriga de uma baleia. O problema era que eu não sabia nem como eles haviam parado lá, nem como saíram.

Após mais alguma enrolação, ela dormiu. Desta vez ela comprou a desculpa de que a baleia estava de barriga cheia por ter engolido o Jonas. Mas é melhor eu googlar sobre o Pinóquio para não dar margem para contra-ataques na próxima.

Tocando neste assunto...

... e eu que pensei que ela ficasse o dia inteiro no parquinho do maternal. Estou ficando para trás, as professoras estão me deixando com cara de bobo! Da próxima vez, levarei o livro só por segurança.

O mundo era perfeito

Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...