Até que enfim um jogo no qual o Brasil mereceu ganhar. Como bom brasileiro que sou, acho que o time deve melhorar etc. e tal, mas sejamos sinceros: o Brasil jogou bem melhor. Nos jogos anteriores, a primeira coisa que me vinha à cabeça quando o árbitro apitava fim de jogo era que com certeza o meu chefe não iria mais dispensar ninguém para ver o jogo em casa. Deixar de produzir para ver 'aquilo'?!
Tocando neste assunto...
... neste jogo, além do resultado, o Galvão se comportou muito bem, chegando a ser simpático. Não brigou com o Arnaldo, não criticou o Dunga (a parte um comentário "quem avisa amigo é!", se referindo indiretamente a um equívoco do treinador em sua opinião), e nem fez nenhum comentário engraçado. Pelo menos, nenhum à altura do "escutem o silêncio da torcida!".
terça-feira, 29 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
O pseudo-ceguinho
Há um cego que sempre está pedindo dinheiro num movimentado cruzamento perto de onde moro. Ele está sempre com um rapaz mais novo segurando o seu braço guiando-o por entre os carros. Sempre desconfiei que ele era apenas alguém de óculos escuros e bengala fingindo não estar vendo os motoristas, devido ao fato de quase ele não precisar muito da ajuda do seu assistente para localizar as janelas dos veículos. Ou ele teria os demais sentidos muito aguçados, ou seria um farsante.
Hoje tive certeza de que se trata do segundo caso. Sabem aquele tipo de vendedor de balinhas de semáforo que sai correndo colocando saquinhos de balinhas no retrovisor? Pois é, lá estava ele para cima e para baixo, todo feliz. Claro, desta vez sem óculos, sem bengala, sem assistente. Para quem seria supostamente cego, esta atividade é um tanto quanto inapropriada.
Tocando neste assunto...
.. até que estes vendedores mantém certa ética profissional. Eu nunca tive que ficar esperando um vendedor voltar com o sinal já aberto. Este respeito ao consumidor até faz com que eu simpatize com tal atividade no semáforo.
Ah, e antes que eu me esqueça: será que aquele sujeito que ficava guiando o pseudo-ceguinho não tinha realmente nada melhor para fazer? De qualquer forma, encontra-se agora desempregado!
Hoje tive certeza de que se trata do segundo caso. Sabem aquele tipo de vendedor de balinhas de semáforo que sai correndo colocando saquinhos de balinhas no retrovisor? Pois é, lá estava ele para cima e para baixo, todo feliz. Claro, desta vez sem óculos, sem bengala, sem assistente. Para quem seria supostamente cego, esta atividade é um tanto quanto inapropriada.
Tocando neste assunto...
.. até que estes vendedores mantém certa ética profissional. Eu nunca tive que ficar esperando um vendedor voltar com o sinal já aberto. Este respeito ao consumidor até faz com que eu simpatize com tal atividade no semáforo.
Ah, e antes que eu me esqueça: será que aquele sujeito que ficava guiando o pseudo-ceguinho não tinha realmente nada melhor para fazer? De qualquer forma, encontra-se agora desempregado!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
África do Sul fora da Copa
A África do Sul foi desclassificada da Copa. O jornal local The Citizen noticia "Fora, mas orgulhosos!", depois da saída em grande estilo batendo a França. Trouxe até um encarte com o pôster da seleção, como se o jogo contra a França tivesse sido uma final! Exemplo para os brasileiros, que não aceitam nem ver a cara dos jogadores se o time não fica em primeiro lugar.
Tocando neste assunto...
... é a primeira vez na história das Copas que um país sede não se classifica para as oitavas-de-finais. Seria engraçado se a África do Sul, no papel de dono da bola, declarasse logo: podem ir para a casa, acabou a brincadeira!...
Tocando neste assunto...
... é a primeira vez na história das Copas que um país sede não se classifica para as oitavas-de-finais. Seria engraçado se a África do Sul, no papel de dono da bola, declarasse logo: podem ir para a casa, acabou a brincadeira!...
domingo, 20 de junho de 2010
Google Maps desatualizado
Eu já fui em muitas cidades pequenas, que literalmente estavam fora do mapa. Mas este fim de semana fui em uma que conseguiu uma proeza: estar fora do Google Maps! A cidade é a de São Geraldo, Minas Gerais. Pode procurar. Em verdade, existe uma cidade chamada São Geraldo, também em Minas, mas está localizada ao norte do estado. A 'minha' São Geraldo seria vizinha a Ubá.
Tocando neste assunto...
... como localizar a cidade pela ferramenta não foi possível, o jeito foi pegar as direções até Ubá, com o objetivo de pedir informações quando chegasse lá. O engraçado foi que o primeiro habituante local nas proximidades de Ubá não sabia da existência do município que eu procurava. Tudo bem que não sou conhecido por todos os vizinhos do meu prédio, mas uma cidade não ser conhecida pelos habitantes da cidade vizinha, espera lá!
Tocando neste assunto...
... como localizar a cidade pela ferramenta não foi possível, o jeito foi pegar as direções até Ubá, com o objetivo de pedir informações quando chegasse lá. O engraçado foi que o primeiro habituante local nas proximidades de Ubá não sabia da existência do município que eu procurava. Tudo bem que não sou conhecido por todos os vizinhos do meu prédio, mas uma cidade não ser conhecida pelos habitantes da cidade vizinha, espera lá!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Atitudes impensadas
Conforme já toquei neste assunto, muito do que as pessoas dizem o fazem sem pensar. Hoje prestei atenção em mais alguns exemplos. Por que as pessoas dizem "Está podendo falar?" quando alguém responde a uma chamada feita a um celular, mas não a alguém que atende uma chamada a um telefone fixo? As pessoas que atendem no telefone fixo são, por acaso, mais desocupadas? E por que motivo leva alguém a atender o celular só para dizer "Agora não estou podendo falar...". Por que o atendeu então? Apenas para fazer a outra pessoa gastar dinheiro com a chamada completada?
Enfim, se você parar para pensar em certas atitudes cotidianas, dá para se divertir um bocado.
Tocando neste assunto...
... dentro do hall de espera que existe na descida do bondinho do Pão de Açúcar, existe uma placa em frente a uma porta, com os dizeres: "Proibido a entrada, exceto para pessoas autorizadas.". Graças a Deus lembraram de colocar a observação final. Caso contrário, o fato de ninguém poder entrar pela porta certamente causaria grandes contratempos.
Enfim, se você parar para pensar em certas atitudes cotidianas, dá para se divertir um bocado.
Tocando neste assunto...
... dentro do hall de espera que existe na descida do bondinho do Pão de Açúcar, existe uma placa em frente a uma porta, com os dizeres: "Proibido a entrada, exceto para pessoas autorizadas.". Graças a Deus lembraram de colocar a observação final. Caso contrário, o fato de ninguém poder entrar pela porta certamente causaria grandes contratempos.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Brasil estréia na Copa!
Decepcionante o desempenho do Brasil hoje em seu primeiro jogo na Copa. Quando se trata do time do Brasil, já se viu: se não houver no mínimo três gols de diferença, é porque o time está ruim. Mas hoje ainda por cima o time jogou muito mal. Jogou tão mal que o Galvão, que adora elogiar o time do Brasil, estava comentando "Belíssimo passe!" para uma passada de bola de 3 metros de um jogador a outro na zaga. Afinal de contas, pelo menos o passe saiu certo e, se não fizesse o elogio, não havia algo mais para fazê-lo.
Tocando neste assunto...
... não sei se tiveram a oportunidade de assistir a abertura oficial da Copa. Se não, aconselho. É um vídeo bem curto, mas interessante. Aqui vai o link.
Tocando neste assunto...
... não sei se tiveram a oportunidade de assistir a abertura oficial da Copa. Se não, aconselho. É um vídeo bem curto, mas interessante. Aqui vai o link.
sábado, 12 de junho de 2010
Melhor do que estudar é ler
Está ocorrendo o 12º Salão do Livro, uma "bienal" cujo foco é o público infanto juvenil. Bem menos imponente que uma Bienal, é verdade, mas nem por isso menos importante. Aliás, até achei melhor, pois não é tumultuado como a Bienal. Você consegue por exemplo entrar no stand de vendas sem esbarrar em ninguém. Pode se dar ao luxo inclusive de conversar com um atendente! Quem tem criança e gostaria de incentivá-lo na leitura, é um excelente programa.
Tocando neste assunto...
... hoje estive lá e cheguei justamente na hora em que o Ziraldo estava começando um bate-papo com o público. Muito simpático e bem-humorado, como não podia deixar de ser (dá para imaginar alguém escrevendo para o público jovem sem estas qualidades?). Quando abriu a palavra para a platéia, uma garotinha perguntou:
-- Senhor Ziraldo, de onde tirou o nome 'Diário de Julieta" (o nome de seu novo livro)?
A resposta foi mais ou menos assim:
-- Eu queria fazer um trabalho envolvendo o mundo infantil feminino. Eu já escrevi diversos livros em torno do mundo infantil masculino, mas nunca o feminino. Não porquê o ignorava, mas por entender naturalmente melhor do outro, já que quando criança fui um menino, não uma menina. Mas decidi mesmo mergulhar no estudo deste mundo feminino infantil, resultando nesta obra, quando fui fazer uma palestra parecida com esta no lançamento de uma série de nove livros, cada um representando um planeta, nos quais todos haviam meninos como protagonistas. Então, uma garotinha parecida com você me perguntou: "Senhor Ziraldo, por que na coleção não tem nem uma estória com uma menina?". Aquela pergunta me derrubou. Enquanto eu pensava numa boa justificativa, ela emendou: "Eu sei! Os planetas são meninos. Mas as meninas, estrelas!"
Tocando neste assunto...
... hoje estive lá e cheguei justamente na hora em que o Ziraldo estava começando um bate-papo com o público. Muito simpático e bem-humorado, como não podia deixar de ser (dá para imaginar alguém escrevendo para o público jovem sem estas qualidades?). Quando abriu a palavra para a platéia, uma garotinha perguntou:
-- Senhor Ziraldo, de onde tirou o nome 'Diário de Julieta" (o nome de seu novo livro)?
A resposta foi mais ou menos assim:
-- Eu queria fazer um trabalho envolvendo o mundo infantil feminino. Eu já escrevi diversos livros em torno do mundo infantil masculino, mas nunca o feminino. Não porquê o ignorava, mas por entender naturalmente melhor do outro, já que quando criança fui um menino, não uma menina. Mas decidi mesmo mergulhar no estudo deste mundo feminino infantil, resultando nesta obra, quando fui fazer uma palestra parecida com esta no lançamento de uma série de nove livros, cada um representando um planeta, nos quais todos haviam meninos como protagonistas. Então, uma garotinha parecida com você me perguntou: "Senhor Ziraldo, por que na coleção não tem nem uma estória com uma menina?". Aquela pergunta me derrubou. Enquanto eu pensava numa boa justificativa, ela emendou: "Eu sei! Os planetas são meninos. Mas as meninas, estrelas!"
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Se quiser bem feito, faça você mesmo!
Lembro-me da minha terceira série primária. Com tantas mudanças de nomenclatura, acho melhor especificar que tal série era aquela cursada após três anos do Jardim de Infância, assumindo que o camarada passe no CA, primeira e segunda séries.
Como seja. Era a minha terceira série e a escola municipal que eu estudava organizava um concurso de poesias. Os três primeiros colocados receberiam menção honrosa do diretor em um evento próprio onde haveria a entrega de premiações aos vencedores. Decidi, logo quando soube da novidade, que eu participaria e determinei que eu ganharia aquele concurso.
Como eu realmente queria ganhar, achei que um texto meu teria poucas chances diante do texto de garotos mais adiantados nas séries. Inocentemente, acabei cometendo um delito: peguei um livro que meus pais tinham em casa e copiei uma poesia. Claro, com uma poesia de um escritor profissional, o concurso estava no papo! Naturalmente, fiz isso sem que ninguém soubesse. Meus pais por exemplo jamais aprovariam tal conduta. Depois de passar o poema a limpo, apliquei ele no concurso.
Dias depois, minha professora me chama a sua mesa.
-- Fabiano, foi você mesmo que escreveu o texto?
Claro que ela já sabia que ele foi copiado. Ela só queria ter certeza que estava de má fé. Só para terem uma idéia, a poesia, uma de Neimar de Barros chamada chamada "Deus Decepção", começava assim:
"Eu,
cheio de preconceitos,
racista!
Eu,
com falsos conceitos,
neo-nazista.
(...)"
Imagina só se um garoto de terceira série escreveria assim. Respondi prontamente:
-- Foi sim, professora!
A professora fez uma pausa. Como se quisesse me dar mais uma chance, ainda disse:
-- Tem certeza?
Pensei se deveria contar a verdade. Pensei no concurso em seguida, e então respondi:
-- A minha mãe me ajudou em algumas partes, mas as idéias todas foram minhas.
Decepcionada, ela pediu que eu voltasse ao meu lugar.
No dia da premiação, estava ancioso pelo resultado. Quando começaram a ler o nome dos vencedores, foi mais ou menos assim:
-- Terceiro colocado: Fulano!
Enquanto havia as palmas, eu ficava aliviado de não ter sido eu... eu queria a primeira colocação!
-- Segundo colocado: Sicrano!
Ufa, não fui eu! Só poderia ter ganhado então!
-- Primeiro colocado: Beltrano!
O quê?! Eu não havia ganhado. Fiquei indigado! Na época, pensei que este tal de Neimar de Barros não estava com nada, pois não ficou nem entre as três colocações num concurso de poesias de uma escola pública!
Lição que aprendi: se quiser algo bem feito, faça você mesmo. Nunca mais plagiei nada de ninguém.
É claro que a razão pela qual eu não ganhei é que fui desclassificado pela professora secretamente, para evitar constrangimentos. Mas a lição que aprendi foi muito importante por toda minha vida! Demorei muitos anos para me dar conta do que realmente ocorreu naquele concurso.
Tocando neste assunto...
... recomendo a todos esta poesia. Trata do preconceito racial. Segue um blog que possui o texto na íntegra. Foi bacana ter encontrado ele navegando após tantos e tantos anos. Obrigado professora Zilmar!
Como seja. Era a minha terceira série e a escola municipal que eu estudava organizava um concurso de poesias. Os três primeiros colocados receberiam menção honrosa do diretor em um evento próprio onde haveria a entrega de premiações aos vencedores. Decidi, logo quando soube da novidade, que eu participaria e determinei que eu ganharia aquele concurso.
Como eu realmente queria ganhar, achei que um texto meu teria poucas chances diante do texto de garotos mais adiantados nas séries. Inocentemente, acabei cometendo um delito: peguei um livro que meus pais tinham em casa e copiei uma poesia. Claro, com uma poesia de um escritor profissional, o concurso estava no papo! Naturalmente, fiz isso sem que ninguém soubesse. Meus pais por exemplo jamais aprovariam tal conduta. Depois de passar o poema a limpo, apliquei ele no concurso.
Dias depois, minha professora me chama a sua mesa.
-- Fabiano, foi você mesmo que escreveu o texto?
Claro que ela já sabia que ele foi copiado. Ela só queria ter certeza que estava de má fé. Só para terem uma idéia, a poesia, uma de Neimar de Barros chamada chamada "Deus Decepção", começava assim:
"Eu,
cheio de preconceitos,
racista!
Eu,
com falsos conceitos,
neo-nazista.
(...)"
Imagina só se um garoto de terceira série escreveria assim. Respondi prontamente:
-- Foi sim, professora!
A professora fez uma pausa. Como se quisesse me dar mais uma chance, ainda disse:
-- Tem certeza?
Pensei se deveria contar a verdade. Pensei no concurso em seguida, e então respondi:
-- A minha mãe me ajudou em algumas partes, mas as idéias todas foram minhas.
Decepcionada, ela pediu que eu voltasse ao meu lugar.
No dia da premiação, estava ancioso pelo resultado. Quando começaram a ler o nome dos vencedores, foi mais ou menos assim:
-- Terceiro colocado: Fulano!
Enquanto havia as palmas, eu ficava aliviado de não ter sido eu... eu queria a primeira colocação!
-- Segundo colocado: Sicrano!
Ufa, não fui eu! Só poderia ter ganhado então!
-- Primeiro colocado: Beltrano!
O quê?! Eu não havia ganhado. Fiquei indigado! Na época, pensei que este tal de Neimar de Barros não estava com nada, pois não ficou nem entre as três colocações num concurso de poesias de uma escola pública!
Lição que aprendi: se quiser algo bem feito, faça você mesmo. Nunca mais plagiei nada de ninguém.
É claro que a razão pela qual eu não ganhei é que fui desclassificado pela professora secretamente, para evitar constrangimentos. Mas a lição que aprendi foi muito importante por toda minha vida! Demorei muitos anos para me dar conta do que realmente ocorreu naquele concurso.
Tocando neste assunto...
... recomendo a todos esta poesia. Trata do preconceito racial. Segue um blog que possui o texto na íntegra. Foi bacana ter encontrado ele navegando após tantos e tantos anos. Obrigado professora Zilmar!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Par ou ímpar?
É impressionamente como às vezes não nos damos conta de que mesmo nas atividades mais rotineiras existem maneiras mais inteligentes de executá-las. Um exemplo disso me veio a cabeça hoje, observando umas crianças decidindo por par-ou-ímpar quem faria alguma coisa que nenhum dos dois queriam fazer.
E então, par ou ímpar: qual você usualmente prefere? Se você disse par, e esta decisão é de caso pensado, parabéns! Você provavelmente já analisou sobre a matéria e também percebeu que par tem mais probabilidade de ocorrer jogando-se contra um adversário ingênuo.
Em verdade, esta conclusão segue de um raciocínio que assume três premissas em relação ao adversário, que são bastante razoáveis (julgue você mesmo). A primeira, é a de que o "inimigo" usará apenas os dedos de uma mão para indicar a sua parcela na contagem. Isto é razoável pois logo cedo todos concluimos que grandes quantidades de dedos não nos garante maiores chances de vitória e, pela lei do menor esforço, paramos de usar a outra mão ou mesmo os dedos dos pés. A segunda é a de que o adversário possui os 5 dedos na mão que usará no jogo, o que vale para a grande maioria dos nossos adversários. Finalmente, a terceira premissa é a de que o adversário não tem qualquer interesse específico por algum número, no sentido de que lança a quantidade de dedos que lhe vêm a cabeça naquele momento, sem premeditações. Se nunca pensou sobre a matemática do par-ou-ímpar, então você provalmente atende a este requisito.
Dito isso, segue o raciocínio. Da mão do nosso adversário, sabemos que podemos observar qualquer número de dedos entre 0 e 5, sem nenhuma preferência específica. No entanto, novamente pela lei do menor esforço, muito raramente as pessoas colocam o número três, dado que esta configuração de dedos exige o esforço do dedo polegar segurando o dedo mínimo. Portanto concluí-se que, com alta probabilidade, tal número esperado de dedos será 0, 1, 2, 4, ou 5. Se sempre usarmos 0 dedos, haverá portanto uma chance de 3/5 = 60% de que o resultado final será par.
O perigo desta estratégia é se o adversário souber que a estamos utilizamos. Neste caso, ele passa a ter 100% de chance de ganhar: bastar utilizar 1 dedo, ou qualquer outro número ímpar de dedos. Mas, se por outro lado, soubermos que o nosso adversário sabe que conhecemos e provavelmente utilizaremos tal estratégia, então podemos contra-atacar usando não um número par mas sim um número ímpar de dedos. Neste caso, ímpar com ímpar dá par, e ganhamos novamente, com 100% de chance. Contudo, se o adversário souber que sabemos que ele sabe que sabemos desta estratégia... e por aí vai.
Tocando neste assunto...
... no par-ou-ímpar específico que presenciei hoje e que me serviu de inspiração, o garoto que pediu ímpar ganhou. Conclusão: para quem é azarado, não há matemática que dê jeito.
E então, par ou ímpar: qual você usualmente prefere? Se você disse par, e esta decisão é de caso pensado, parabéns! Você provavelmente já analisou sobre a matéria e também percebeu que par tem mais probabilidade de ocorrer jogando-se contra um adversário ingênuo.
Em verdade, esta conclusão segue de um raciocínio que assume três premissas em relação ao adversário, que são bastante razoáveis (julgue você mesmo). A primeira, é a de que o "inimigo" usará apenas os dedos de uma mão para indicar a sua parcela na contagem. Isto é razoável pois logo cedo todos concluimos que grandes quantidades de dedos não nos garante maiores chances de vitória e, pela lei do menor esforço, paramos de usar a outra mão ou mesmo os dedos dos pés. A segunda é a de que o adversário possui os 5 dedos na mão que usará no jogo, o que vale para a grande maioria dos nossos adversários. Finalmente, a terceira premissa é a de que o adversário não tem qualquer interesse específico por algum número, no sentido de que lança a quantidade de dedos que lhe vêm a cabeça naquele momento, sem premeditações. Se nunca pensou sobre a matemática do par-ou-ímpar, então você provalmente atende a este requisito.
Dito isso, segue o raciocínio. Da mão do nosso adversário, sabemos que podemos observar qualquer número de dedos entre 0 e 5, sem nenhuma preferência específica. No entanto, novamente pela lei do menor esforço, muito raramente as pessoas colocam o número três, dado que esta configuração de dedos exige o esforço do dedo polegar segurando o dedo mínimo. Portanto concluí-se que, com alta probabilidade, tal número esperado de dedos será 0, 1, 2, 4, ou 5. Se sempre usarmos 0 dedos, haverá portanto uma chance de 3/5 = 60% de que o resultado final será par.
O perigo desta estratégia é se o adversário souber que a estamos utilizamos. Neste caso, ele passa a ter 100% de chance de ganhar: bastar utilizar 1 dedo, ou qualquer outro número ímpar de dedos. Mas, se por outro lado, soubermos que o nosso adversário sabe que conhecemos e provavelmente utilizaremos tal estratégia, então podemos contra-atacar usando não um número par mas sim um número ímpar de dedos. Neste caso, ímpar com ímpar dá par, e ganhamos novamente, com 100% de chance. Contudo, se o adversário souber que sabemos que ele sabe que sabemos desta estratégia... e por aí vai.
Tocando neste assunto...
... no par-ou-ímpar específico que presenciei hoje e que me serviu de inspiração, o garoto que pediu ímpar ganhou. Conclusão: para quem é azarado, não há matemática que dê jeito.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Quer emagrecer? Pergunte-me como.
Uma vez entrei num elevador e, entre as outras pessoas que embarcavam junto, havia um sujeito com um broche branco redondo com a frase 'Quer emagrecer? Pergunte-me como.'. Enquanto o elevador subia, fiquei imaginando do que se tratava aquela propaganda. Aquilo começou a me deixar curioso, mesmo que na época o que eu justamente precisava era do objetivo oposto. Hoje em dia, a bem da verdade, o anúncio teria boas chances de me interessar não apenas pela curiosidade.
Calhou de nós dois sermos os últimos passageiros. Aproveitando a ocasião, não hesitei:
-- Como? - perguntei.
-- Sim? - respondeu o detentor do broche, meio surpreso pelo contato inesperado.
-- Como? - insisti.
Com uma indagação enorme na face, respondeu:
-- Desculpe, não entendi...
-- Quero saber como emagrecer.
Após alguns bons segundos nos quais ele devia estar imaginando se eu não passava de um maluco, a sua ficha finalmente caiu e ele me explicou de um shake de emagrecimento que ele representava.
Até hoje me pergunto como é que o cara saiu de casa com aquele broche e nem se lembrava disso.
Tocando neste assunto...
... faz tempo que não vejo propaganda destes produtos emagrecedores. Será que o marketing deles tem atuado fora dos canais de comunicação que costumo ter acesso ou será que quando as pessoas perguntam 'Como?' elas continuam não sendo entendidas?
Calhou de nós dois sermos os últimos passageiros. Aproveitando a ocasião, não hesitei:
-- Como? - perguntei.
-- Sim? - respondeu o detentor do broche, meio surpreso pelo contato inesperado.
-- Como? - insisti.
Com uma indagação enorme na face, respondeu:
-- Desculpe, não entendi...
-- Quero saber como emagrecer.
Após alguns bons segundos nos quais ele devia estar imaginando se eu não passava de um maluco, a sua ficha finalmente caiu e ele me explicou de um shake de emagrecimento que ele representava.
Até hoje me pergunto como é que o cara saiu de casa com aquele broche e nem se lembrava disso.
Tocando neste assunto...
... faz tempo que não vejo propaganda destes produtos emagrecedores. Será que o marketing deles tem atuado fora dos canais de comunicação que costumo ter acesso ou será que quando as pessoas perguntam 'Como?' elas continuam não sendo entendidas?
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Dia de Shopping
Hoje (ou melhor, ontem, pois já passou da meia-noite), foi dia de shopping. Mais precisamente, foi dia de praça de alimentação, dado que as lojas só abririam mais tarde.
Dava dó de ver aquela mulherada passando nas vitrines, olhando os preços, achando lindos os vestidos, blusinhas, bolsas, sapatos, mas não podendo comprar. E era notável o sorriso satisfeito com que os maridos andavam ao lado. Nem estou insinuando que o sorriso era da impossibilidade de gastar com a mulher, pois a grande maioria delas trabalham e nem precisam deles. No meu caso, só de não ficar esperando no banquinho e tendo que responder para cada peça experimentada se gostou ou não, já poderia ser motivo para o sorriso (amor, brincadeirinha, foi só para exemplificar... :-))
Tocando neste assunto...
... encaro esta situação de ficar palpitando em como ficou a roupa uma roleta russa. Ai de você se você não gostar de uma que ela justamente gostou! Também não cola responder que ficou tudo ótimo, pois ela entenderá o comportamento como desinteresse, não como cautela. O jeito que encontrei foi decifrar o olhar que ela faz ao espelho vestindo a roupa, tentando identificar se ela gostou ou não. Uma vez reconhecido o caso, é só concordar. Se ainda não consegue ter esta percepção, pratique um pouco e logo ficará bom. No princípio, é tentativa e erro mesmo. Mas vale a pena.
Dava dó de ver aquela mulherada passando nas vitrines, olhando os preços, achando lindos os vestidos, blusinhas, bolsas, sapatos, mas não podendo comprar. E era notável o sorriso satisfeito com que os maridos andavam ao lado. Nem estou insinuando que o sorriso era da impossibilidade de gastar com a mulher, pois a grande maioria delas trabalham e nem precisam deles. No meu caso, só de não ficar esperando no banquinho e tendo que responder para cada peça experimentada se gostou ou não, já poderia ser motivo para o sorriso (amor, brincadeirinha, foi só para exemplificar... :-))
Tocando neste assunto...
... encaro esta situação de ficar palpitando em como ficou a roupa uma roleta russa. Ai de você se você não gostar de uma que ela justamente gostou! Também não cola responder que ficou tudo ótimo, pois ela entenderá o comportamento como desinteresse, não como cautela. O jeito que encontrei foi decifrar o olhar que ela faz ao espelho vestindo a roupa, tentando identificar se ela gostou ou não. Uma vez reconhecido o caso, é só concordar. Se ainda não consegue ter esta percepção, pratique um pouco e logo ficará bom. No princípio, é tentativa e erro mesmo. Mas vale a pena.
domingo, 6 de junho de 2010
No Planetário
Estava na fila do pipoqueiro na saída do Planetário, ali na Gávea. A fila era longa. Atrás de mim, havia um casal com três crianças entre 5 e 10 anos. Sol na cabeça, fila que não andava, crianças se cutucando, pais ficando impacientes, já pensei: não vai acabar bem.
O primeiro a levar um beliscão foi o mais velho. Depois de reclamar o porquê de só ele ter sido o punido, a mãe explicou:
-- Você é o mais velho, deveria dar o exemplo.
Exemplo do quê? Ele tinha justamente ido reclamar com a mãe que os outros dois estavam cutucando ele. Será que ela temia ele se tornar um dedo-duro, daí a lição?
Depois foi a vez do mais novo. Não foi castigado nem pelo pai, nem pela mãe, mas pela natureza: caiu de boca no chão correndo atrás dos outros e ralou o queixo. Morri de pena, mas pelo menos deu uma sossegada. O lado bom é que se não ralasse o queixo naquele instante, pelo andar da carruagem, teria um traumatismo craniano mais tarde.
O do meio, perguntou ao pai:
-- Pai, qual pipoca tem sal, a doce ou a salgada?
O pai irritado respondeu:
-- Pipoca SAAALgada ou doce, qual tem sal?! A doce, óbvio!
O menino, mesmo não gostando da resposta do pai, retrucou que gostaria da doce. Quando veio a sua pipoca minutos mais tarde, ouvi ele reclamando que a pipoca doce não veio com sal como o pai havia anteriormente afirmado.
Quando finalmente consegui pegar minha pipoca, deixando a vez para a família em questão fazer seu pedido, ainda tive que ouvir um comentário do mais novo:
-- Nossa pai, veja só! O cara come 3 saquinhos de uma vez! Que fominha!
É que eu estava levando pipoca para outros que estavam comigo e esperavam na sombra. O garoto achou que eu fosse comê-las todas. Bem-feito pelo queixo ralado.
Tocando neste assunto...
... íncrível como existia apenas um pipoqueiro para atender a todos. Nenhuma outra opção de lanche havia (pelo menos naquele dia). Se não houvesse essa família atrás, tinha sido um tédio ficar na fila por vários minutos. Se tem alguém aí que lida com o negócio de lanchonete, sugiro abrir uma concorrência por lá.
O primeiro a levar um beliscão foi o mais velho. Depois de reclamar o porquê de só ele ter sido o punido, a mãe explicou:
-- Você é o mais velho, deveria dar o exemplo.
Exemplo do quê? Ele tinha justamente ido reclamar com a mãe que os outros dois estavam cutucando ele. Será que ela temia ele se tornar um dedo-duro, daí a lição?
Depois foi a vez do mais novo. Não foi castigado nem pelo pai, nem pela mãe, mas pela natureza: caiu de boca no chão correndo atrás dos outros e ralou o queixo. Morri de pena, mas pelo menos deu uma sossegada. O lado bom é que se não ralasse o queixo naquele instante, pelo andar da carruagem, teria um traumatismo craniano mais tarde.
O do meio, perguntou ao pai:
-- Pai, qual pipoca tem sal, a doce ou a salgada?
O pai irritado respondeu:
-- Pipoca SAAALgada ou doce, qual tem sal?! A doce, óbvio!
O menino, mesmo não gostando da resposta do pai, retrucou que gostaria da doce. Quando veio a sua pipoca minutos mais tarde, ouvi ele reclamando que a pipoca doce não veio com sal como o pai havia anteriormente afirmado.
Quando finalmente consegui pegar minha pipoca, deixando a vez para a família em questão fazer seu pedido, ainda tive que ouvir um comentário do mais novo:
-- Nossa pai, veja só! O cara come 3 saquinhos de uma vez! Que fominha!
É que eu estava levando pipoca para outros que estavam comigo e esperavam na sombra. O garoto achou que eu fosse comê-las todas. Bem-feito pelo queixo ralado.
Tocando neste assunto...
... íncrível como existia apenas um pipoqueiro para atender a todos. Nenhuma outra opção de lanche havia (pelo menos naquele dia). Se não houvesse essa família atrás, tinha sido um tédio ficar na fila por vários minutos. Se tem alguém aí que lida com o negócio de lanchonete, sugiro abrir uma concorrência por lá.
sábado, 5 de junho de 2010
Agradável surpresa
Visitei a Vista Chinesa hoje (um ponto turístico aqui do Rio). Foi uma agradável surpresa! Agradável pela linda paisagem que se vê lá de cima. Surpresa por que estou no Rio há sete anos e nunca tinha ouvido ninguém falar que foi a Vista Chinesa. Nem carioca, nem turistas amigos.
Conclusão: nunca mais volto lá. Um lugar lindo, com uma vista panorâmica, com fácil acesso de carro, caminho privilegiado pelo ar puro da Floresta da Tijuca, perto do miolo do Jardim Botânico, sem cobranças de entradas, com estacionamento gratuito, sem muvuca de ambulantes, com viatura de polícia presente garantindo a segurança, e que ninguém vai ?!?! Só pode ter uma contraponto terrível que prefiro nem voltar lá para descobrir.
Tocando neste assunto...
... é incrível como havia um lugar como este perto de casa que nunca visitei. Amanhã olharei o Gua Rio para ver se garimpo mais alguma preciosidade... se tiverem sugestão, basta deixar um comentário.
Conclusão: nunca mais volto lá. Um lugar lindo, com uma vista panorâmica, com fácil acesso de carro, caminho privilegiado pelo ar puro da Floresta da Tijuca, perto do miolo do Jardim Botânico, sem cobranças de entradas, com estacionamento gratuito, sem muvuca de ambulantes, com viatura de polícia presente garantindo a segurança, e que ninguém vai ?!?! Só pode ter uma contraponto terrível que prefiro nem voltar lá para descobrir.
Tocando neste assunto...
... é incrível como havia um lugar como este perto de casa que nunca visitei. Amanhã olharei o Gua Rio para ver se garimpo mais alguma preciosidade... se tiverem sugestão, basta deixar um comentário.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Eco
Bem que eu havia notado que quando eu digitava, o blog fazia uma espécie de eco. De fato, descobri que estou sozinho aqui.
Explico-me: esta semana, lendo o ótimo guia de blogs que achei navegando, encontrei uma maneira de instalar um contador de acessos ao meu blog. O resultado é que constatei que hoje, por exemplo, o blog conseguiu apenas dois visitantes. Foram os meus dois acessos que fiz no dia.
Eu não queria fazer isso, mas aí vai:
1.Previsão Do Tempo
2.Ricky Martin
3.Israel
4.Simpsons
5.ENEM
6.Mariana Ximenes
7.Jessica Alba
8.Horóscopo
9.Beyoncé
10.Sabrina Sato
Estes foram os 10 assuntos mais buscados hoje no Yahoo, segundo as estatísticas informadas pelo buscador. Copiei para cá para ver se o blog ganha popularidade rápida. Apelei, eu sei...
Tocando neste assunto...
... sinceramente, esta lista top-10 do Yahoo me decepcionou. De pensar que alguns assuntos acima foram pesquisados por grande parte dos internautas, fico abismado! Nem a Copa já na esquina conseguiu entrar para a lista... Convenhamos.
Explico-me: esta semana, lendo o ótimo guia de blogs que achei navegando, encontrei uma maneira de instalar um contador de acessos ao meu blog. O resultado é que constatei que hoje, por exemplo, o blog conseguiu apenas dois visitantes. Foram os meus dois acessos que fiz no dia.
Eu não queria fazer isso, mas aí vai:
1.Previsão Do Tempo
2.Ricky Martin
3.Israel
4.Simpsons
5.ENEM
6.Mariana Ximenes
7.Jessica Alba
8.Horóscopo
9.Beyoncé
10.Sabrina Sato
Estes foram os 10 assuntos mais buscados hoje no Yahoo, segundo as estatísticas informadas pelo buscador. Copiei para cá para ver se o blog ganha popularidade rápida. Apelei, eu sei...
Tocando neste assunto...
... sinceramente, esta lista top-10 do Yahoo me decepcionou. De pensar que alguns assuntos acima foram pesquisados por grande parte dos internautas, fico abismado! Nem a Copa já na esquina conseguiu entrar para a lista... Convenhamos.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Alô?
Ligação telefônica é o serviço que menos consumo. Mesmo assim, representa a conta que mais pesa no meu orçamento mensal. Para mim, ainda não está claro o porquê da telefonia ser tão mais cara que serviços como água, energia elétrica, gás,... Eu arriscaria portanto o palpite de que aqueles que constam na lista dos mais ricos do mundo devam ter relação direta ou indireta ao mundo da telefonia, pois deve ser um negócio bem rentável. Paradoxalmente, o único serviço que eu poderia continuar utilizando sem pagar nada é este. Com voz sobre IP e programas livres, pode-se efetuar chamadas internacionais sem custo. Mas não o faço. E não me pergunte o porquê.
Tocando neste assunto...
... no caminho de volta do almoço, o celular do um amigo tocou.
-- Alô? Alô?... AAAAlôoo? Alô?
Desligou. Ninguém respondera do outro lado da linha.
Por que será que insistimos no "alô" nesta situação? Eu duvido que após o sexto alô sem resposta haverá alguma da sétima em diante. Definitamente, existe algo de errado com as telecomunicações.
Tocando neste assunto...
... no caminho de volta do almoço, o celular do um amigo tocou.
-- Alô? Alô?... AAAAlôoo? Alô?
Desligou. Ninguém respondera do outro lado da linha.
Por que será que insistimos no "alô" nesta situação? Eu duvido que após o sexto alô sem resposta haverá alguma da sétima em diante. Definitamente, existe algo de errado com as telecomunicações.
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O mundo era perfeito
Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...
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