domingo, 27 de junho de 2010

O pseudo-ceguinho

Há um cego que sempre está pedindo dinheiro num movimentado cruzamento perto de onde moro. Ele está sempre com um rapaz mais novo segurando o seu braço guiando-o por entre os carros. Sempre desconfiei que ele era apenas alguém de óculos escuros e bengala fingindo não estar vendo os motoristas, devido ao fato de quase ele não precisar muito da ajuda do seu assistente para localizar as janelas dos veículos. Ou ele teria os demais sentidos muito aguçados, ou seria um farsante.

Hoje tive certeza de que se trata do segundo caso. Sabem aquele tipo de vendedor de balinhas de semáforo que sai correndo colocando saquinhos de balinhas no retrovisor? Pois é, lá estava ele para cima e para baixo, todo feliz. Claro, desta vez sem óculos, sem bengala, sem assistente. Para quem seria supostamente cego, esta atividade é um tanto quanto inapropriada.

Tocando neste assunto...

.. até que estes vendedores mantém certa ética profissional. Eu nunca tive que ficar esperando um vendedor voltar com o sinal já aberto. Este respeito ao consumidor até faz com que eu simpatize com tal atividade no semáforo.

Ah, e antes que eu me esqueça: será que aquele sujeito que ficava guiando o pseudo-ceguinho não tinha realmente nada melhor para fazer? De qualquer forma, encontra-se agora desempregado!

O mundo era perfeito

Quando eu era criança, eu achava que o mundo era perfeito. Não que eu tivesse nascido em berço de ouro, muito pelo contrário. E nem que eu t...